O seu precioso alimento,
Mas antes de tudo ficava parado
Na margem admirando o reflexo
De sua imagem no espelho límpido do lago.
De arco e flecha em punho,
Lentamente mirava o peixe,
Ao fundo o imenso silêncio,
Onde só se ouvia os cantos dos pássaros.
Onde só se ouvia os cantos dos pássaros.
Libertou sua flecha,
Que antes de acertá-lo,
Atravessou sua imagem.
Assustado, Inauã levou sua mão ao peito
E descobriu que o sangue vinha
Do fundo do lago era igual ao seu.
E na ponta da flecha
Seu alimento que se debatia, morreu.
Inauã agradece aquela morte ao seu deus.
Tirando de seu peito, o peso daquela vida
Que vinha do fundo do lago.
Transformando a morte
Num alimento sagrado para sua família.
Belos versos amigo. Sabe, estou aqui em Santarém-PA. Cara estou fascinado com a imponência do Rio Tapajós. De fato, os paraenses dizem que as águas do Tapajós são: "um caribe na amazônia". Estou começando a achar que isto é verdade...
ResponderExcluirAbraço fraterno, M. Aurélio.
Oi, mô!
ResponderExcluirSinto tanto a sua falta! Sinto falta de estar com você, de ver você escrever, de digitar seus textos, enfim..... se cuida e volta logo!
Te amo e muitos bjs,
Sua Si.